Muitos de nós possuem gostos peculiares, algumas ideias um pouco estranhas sobre o que é diversão e prazer. Quando se trata de viagem, não é diferente: existe turismo para tudo, visitas a lugares em guerra, tours pelos lugares favoritos do maior narcotraficante que o mundo já conheceu, ou até quem adore ir a sítios que estão relacionados com tragédias e morte.
É este último tipo de turismo, o dark tourism, que é o foco da nova série documental da Netflix, “Turismo Macabro”.
Os oito episódios de cerca de 40 minutos estão disponíveis na plataforma de streaming . O jornalista neo-zelandês David Farrier leva os espectadores a destinos turísticos, no mínimo, invulgares. Diríamos até macabros, estranhos ou bizarros. Os episódios foram gravados por todo o mundo, desde a América latina ao sudeste asiático, passando pelo Cazaquistão ou os EUA.
Assista o trailer:
Numa das viagens, David Farrier fez uma tour do assassinato de John F. Kennedy, acompanhado por alguém vestido de Jackie Kennedy, a mulher do antigo presidente dos EUA; fez turismo relacionado com um serial killer e participou num simulador para atravessar a fronteira entre o México e os EUA.
Outra das suas aventuras levou-o a um terrível museu com artefactos nazis, na Alemanha. Visitou ainda um campo de tiro no Camboja onde percebeu que é possível lançar um rocket contra uma vaca desde que se pague — neste caso o jornalista preferiu não o fazer.