Vale a pena assistir Eli, novo terror da Netflix? Confira nossa crítica sem spoiler

A Netflix estreou na última sexta-feira (18), sua nova produção de terror, Eli. A história do filme é baseada em roteiro de David Chirchirillo, escrito em 2015 sob o mesmo nome, com revisões de Ian Goldberg e Richard Niang.

Eli/Reprodução Netflix


A trama, rodeada de grandes mistérios, acompanha o protagonista Eli, um adolescente que está sob tratamento para sua rara doença imunológica em uma clínica secreta, lugar este encontrado por seus pais como uma última esperança. Só que a clínica acaba se tornando uma prisão assombrada.

Apesar do ritmo lento, o filme consegue prender desde o inicio, envolvendo na grave doença do menino que o impede de manter contato com o mundo exterior, ele basicamente vive isolado dentro de uma "cabaninha" fechada dentro de sua casa.

Reprodução Netflix
A premissa não chega ser original, afinal, a doença do “menino bolha” já foi vista e explorada em vários gêneros. O que surpreende em ‘Eli’ é essa questão do tratamento médico, a necessidade que os pais têm de “buscar a cura” para ter “o filho normal”.



O filme peca em alguns momentos, ao tentar forçar um clima assustador e manter o segredo sobre o tratamento e a condição de Eli. Mas aos pouco a trama cresce e novamente você é envolvido em uma sombria história de terror.

A jovem Sadie Sink (Max de Stranger Things) também aparece na produção como uma personagem tímida, com pouca importância no ínico, mas cheia de mistério e que cresce no final, assim como a trama principal.

Reprodução Netflix
Enfim, o filme consegue se equilibrar entre o mistério central de sua trama e os sustos aplicados, que até remetem a outros filmes de terror sobrenatural, como Invocação do Mal, por exemplo.

Sem dúvida, Eli pode surpreender e agradar ao grande público. Vale a pena assistir.