Confira abaixo nossa crítica sem spoiler:
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Divulgação/Netflix |
Com Os 7 de Chicago, Aaron Sorkin conta uma história crucial, trazendo à vida um dos julgamentos mais notórios que os Estado Unidos já viu.
Em ritmo acelerado, somos levados à uma emocionante e por vezes revoltante aula de história, em um julgamento extremamente político que perdurou por meses e acusou oito homens pelos tumultos de 1968 e por organizar uma conspiração para provocar violência nas ruas de Chicago.
O abuso do poder que vem do topo da hierarquia é narrado em uma junção de cenas ambientadas em um tribunal e reconstituições de protesto e imagens documentais do notório movimento.
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Divulgação/Netflix |
O perigo do imoderado controle de um sistema totalitário que repercutiu nos anos 60 é trazido à tona com iminência em um momento decisivo de uma das eleições mais importantes dos EUA, entretanto, a mensagem não se restringe somente ao país.
A reconstrução do caso é pesada, porém com um grupo eletrizante que dá um grito por justiça, ecoando no silêncio daqueles que se viram presos nas artimanhas de um julgamento totalmente imparcial.
Em meio a todo esse circo, Sorkin joga sem medo o espectador no embaraçado conflito de interesses, o que pode parecer confuso à quem não conhece a história tão bem (recomendamos aqui, ler um pouco sobre o caso antes de ver o filme). No entanto, o elenco mastiga cada cena com potência, o protagonismo é divido, oscilando entre boas e excelentes performances.
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Divulgação/Netflix |
Os 7 de Chicago explode com atuações fortes de Joseph Gordon-Levitt, Sacha Baron Cohen, Eddie Redmayne, Yahya Abdul-Mateen II e Frank Langella, apropriadamente provocativas e que se mostram precursoras na disputa por indicações ao Oscar.
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Divulgação/Netflix |
"O mundo inteiro está assistindo!" Este é grito do movimento de protesto que aparece várias vezes no filme, e que sem dúvida, expira o desejo da trama.
Os 7 de Chicago é extremamente intenso e muito relevante.
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