Crítica | Rebecca, drama sombrio da Netflix, não chega a ser inesquecível

Com Armie Hammer (Call Me by Your Name) e Lily James (Cinderela), a Netflix estreou Rebecca - A Mulher Inesquecível, dividindo opiniões do público e da crítica.

Confira abaixo nossas impressões sobre o filme.

Divulgação/Netflix



Netflix estreou Rebecca, sua adaptação muito esperada do romance gótico clássico de Daphne Du Maurier.

Mas as críticas foram ruins, não agradando pelo fato de atingir o tom temático errado e não corresponder ao romance de Du Maurier ou à adorada adaptação cinematográfica dos anos 1940 de Alfred Hitchcock

No entanto, o público que já assistiu a produção da Netflix, têm gostado da trama apresentada, não só pela história, repleta de reviravoltas, mas também pelos adoráveis figurinos e fotografia.

Divulgação/Netflix

Começamos em um romance, acompanhando a virada na vida de uma jovem que se apaixona e se casa com o viúvo Maxim de Winter (Armie Hammer). Porém, sem demoras, toda a luz e cor é substituída pelo peso da escuridão que a mansão de Winter carrega, assombrada por sua reverenciada primeira esposa, Rebecca.



De fato, o local mantém Rebecca viva de várias maneiras, e a responsável por preservar isso é a governanta Sra. Danvers (Kristin Scott Thomas).

Divulgação/Netflix

Temos aqui a verdadeira proprietária da mansão de Winter. Sem piedade com a nova Sra. Winter, Danvers revela-se magistral, sendo o auge do filme morno. A coadjuvante toma para si a trama, da primeira aparição até seu último mergulho de dor e raiva.

Os pontos altos do filme são sucintos e por mais que se esforce, a narrativa é instável, colocando seus protagonistas, por mais brilhantes que sejam, em atuações decepcionantes.

Divulgação/Netflix

Rebecca é uma obra peculiar, e ao meu ver, poderia oferecer muito mais nesta nova versão.

A depender do gosto particular, o filme pode sim agradar pelo seu conjunto de amor e ódio. Entretendo, Rebecca não chega a ser um filme inesquecível.

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